sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

acreditar

“I do believe in fairies, I do, I do!”

Se perguntares a uma criança porque é que acredita em fadas, ela nunca te irá responder que o faz simplesmente por necessidade – aquela necessidade de fantasia, açúcar colorido, pós mágicos que fazem voar, sereias, piratas e meninos que nunca crescem, aquela necessidade gritante de tudo aquilo que faz as crianças ainda serem crianças. Pelo contrário, responderá que acredita porque todas essas coisas existem mesmo.
E o mesmo acontece contigo, meu amor sem sombra que nunca cresce, tão igual a sempre. Por muito que me perguntem porque é que eu ainda espero por ti, porque é que acredito que ainda pensas em mim ou que ainda vais voltar, eu nunca irei responder que o faço porque de outra maneira não conseguiria sequer olhar para ti, quanto mais esquecer-te e perder-me de ti. Preciso de ti nos meus sonhos, na minha Terra do Nunca, para os concretizares, para me fazeres real. Preciso de acreditar nisso tudo - preciso de acreditar e acredito mesmo. Porque quando deixar de acreditar, a linha que separa o que eu tenho do que eu quero vai desvanecer-se, e eu, e tu, nós e a minha Terra do Nunca contigo, vão deixar de existir.

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