quarta-feira, 31 de março de 2010

now or never

"Did you say it? 'I love you. I don't ever want to live without you. You changed my life.' Did you say it? Make a plan. Set a goal. Work toward it, but every now and then, look around; Drink it in 'cause this is it. It might all be gone tomorrow."

Grey's Anantomy, season 5, episode 24

terça-feira, 30 de março de 2010

dance is for joy

Espectáculo de Natal - 20 Dez 2009 - TAGV

segunda-feira, 29 de março de 2010

gentleman's agreement (1947)

"You know something, Phil? I suddenly want to live to be very old. Very. I want to be around to see what happens. The world is stirring in very strange ways. Maybe this is the century for it. Maybe that's why it's so troubled. Other centuries had their driving forces. What will ours have been when men look back? Maybe it won't be the American century after all... or the Russian century or the atomic century. Wouldn't it be wonderful... if it turned out to be everybody's century... when people all over the world - free people - found a way to live together? I'd like to be around to see some of that... even the beginning. I may stick around for quite a while."

domingo, 28 de março de 2010

sábado, 27 de março de 2010

dia mundial do teatro

"O Dia Mundial do Teatro é uma oportunidade para celebrar o Teatro nas suas múltiplas formas. O Teatro é uma fonte de divertimento e de inspiração e tem a capacidade de unificar as numerosas populações e culturas existentes no mundo. Mas é mais do que isso e também oferece oportunidades para educar e informar.
O Teatro é feito por todo o mundo e nem sempre nos espaços tradicionais de teatro. Os espectáculos podem acontecer em uma pequena aldeia de África, no sopé de uma montanha da Arménia, em uma pequena ilha do Pacífico. Só precisa de um espaço e de público. O Teatro tem o dom de nos fazer sorrir, de nos fazer chorar, mas também deve fazer-nos pensar e reflectir.
O Teatro faz-se com trabalho de equipa. Vêem-se os actores, mas existe um conjunto extraordinário de pessoas que não é visto. Elas são tão importantes como os actores e são as suas competências diversas e específicas que permitem que o espectáculo aconteça. Devem receber parte do triunfo e sucesso que se espera obter.
O dia 27 de Março é a data oficial do Dia Mundial do Teatro. Mas todos os dias deviam ser considerados, de maneiras diferentes, como um dia de Teatro, pois temos a responsabilidade de continuar essa tradição de divertimento, de educação e de edificação dos nossos públicos, sem os quais nós não poderíamos existir."
Judi Dench

sexta-feira, 26 de março de 2010

quinta-feira, 25 de março de 2010

temporada de patos (2004)

"Muitas vezes os patos sentem uma grande necessidade de emigrar. Isso não significa que um pato que emigre seja um pato mau, mostra apenas que é a sua natureza que o faz emigrar... procuram águas novas ou climas mais quentes. Sei lá, são patos..."

quarta-feira, 24 de março de 2010

pierrot le fou (1965)

"Qu'est ce que je peux faire? J'sais pas quoi faire! Qu'est ce que je peux faire? J'sais pas quoi faire! Qu'est ce que je peux faire? J'sais pas quoi faire!"

terça-feira, 23 de março de 2010

tango do antigamente

Tango do Antigamente - JP Simões

segunda-feira, 22 de março de 2010

o leitor

"De qualquer modo, é nisso que penso quando calha vir-me à cabeça. Contudo, quando estou magoado, reaparecem as mágoas antigas, quando me sinto culpado, volta a culpabilidade de então; e no desejo e na nostalgia de hoje, esconde-se o desejo e a nostalgia de ontem. As camadas da nossa vida repousam tão perto umas das outras que no presente adivinhamos sempre o passado, que não está posto de parte e acabado, mas presente e vivido. Compreendo isto. Mas por vezes é quase insuportável."
Bernhard Schlink

domingo, 21 de março de 2010

o inverno do meu descontentamento

Este foi o Inverno do meu descontentamento. Começou cedo. Logo em Outubro, as primeiras vagas de frio, um vento cortante que… Procurei primeiro aninhar-me onde ainda houvesse calor mas depressa tudo congelou; primeiro, à minha volta; depois, a pouco e pouco, dentro de mim: sentimentos, esperanças, sonhos. As primeiras chuvas fizeram o favor de varrer para longe as emoções mais persistentes. Gelada, encharcada, atacada pelas pedras de granizo, procurei cada vez mais e mais um cantinho, só meu, onde pudesse estar protegida de tudo isso. Acabei por encontrar um sítio – mas era demasiado pequeno para toda a minha bagagem de projectos e tesouros, demasiado pequeno para mim até, pelo que alguma coisa tinha que ficar de fora. Tentei não me perder. Ainda sei quem sou. Guardei comigo o que de mais meu tinha. Apenas dobrei os planos a longo prazo até caberem num bolso, amontoei-os e arrumei-os a um canto. Fui tirando bocadinhos e bocadinhos de mim até caber por completo nesse meu nicho.
Não vou dizer que na altura não tenha dado conta do que estava a fazer. Tinha consciência, sempre tive. Muitas vezes tive medo de mim própria: o desejo de controlar tudo, a eficácia irrepreensível com que levei a minha vida dentro daquele buraco, a concentração de todo o meu mundo num espaço demasiado pequeno para deixar entrar o que quer que fosse de novo, a força com que serrava os olhos e fingia um sorriso onde encenava e, por vezes, chegava mesmo a viver algum entusiasmo e vontade de continuar. Ao mesmo tempo, vi com toda a clareza que me estava a despersonalizar, impelida por alguma força que ainda agora não sei definir. Não consegui lutar comigo própria e por isso rendi-me ao meu eu mais forte. Foi para não sentir as perdas que me fui deixando entrar num estado de letargia, de dormência, entregar-me à inépcia, pôr a minha vida em stand-by... Se não pensasse, não me apercebia dos bocados que me iam faltando. No final, todos as trincas que tinha dado a mim própria, desfiguraram-me de tal forma que me tornei quase irreconhecível. Como é possível que me tenha perdido tanto, se toda eu me escondi numa caverna com pouco mais de cinco palmos de terra e não tinha para onde fugir? Não é possível que tenha ido muito longe, em três meses. Ainda sei quem sou, fora deste sarcófago de gelo onde me fui encerrar.
Hoje, com os primeiros sóis de Primavera, o Inverno do meu descontentamento acabou e espero - quero, sei, sinto que já estou a conseguir até - encontrar-me de novo. Hoje, com os primeiros sóis de Primavera, algo em mim se sentiu impelido a começar a derreter e ocupar os espaços vazios em mim. Hoje, com os primeiros sóis de Primavera, ponho um ponto final à minha vida sem mim, ou o meu eu sem vida, tanto faz.
"Now is the winter of our discontent made glorious summer by this sun of York."
William Shakespeare's Richard III