quarta-feira, 30 de setembro de 2009

the third man (1949)

"What did you want me to do? Be reasonable. You didn't expect me to give myself up... "It's a far, far better thing that I do." The old limelight. The fall of the curtain. Oh, Holly, you and I aren't heroes. The world doesn't make any heroes outside of your stories."

terça-feira, 29 de setembro de 2009

inglourious basterds (2009)

"That's a bingo! ... Is that the way you say it: "That's a bingo"?
You just say "bingo".
Ahhh! BINGO! What fun! But, I digress. Where were we?"

"Say "auf Wiedersehen" to your Nazi balls!" (a)

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

autumn leaves

The falling leaves
Drift by the window
The autumn leaves
Of red and gold

I see your lips
The summer kisses
The sunburned hands
I used to hold

Since you went away
The days grow long
And soon I'll hear
Old winter's song

But I miss you most of all
My darling
When autumn leaves
Start to fall
Nat King Cole

domingo, 27 de setembro de 2009

sweet bird of youth (1962)

"I like you. You are a nice monster."

sábado, 26 de setembro de 2009

infamous (2006)

"I'm sorry. The D.A. doesn't take calls from strange women.
Truman Capote: Who says I'm strange?"

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

terna é a noite

"A rapariga levantou os olhos para ele quando o sentiu dar um passo em direcção à porta. Olhou para ele sem a mais pequena ideia do que iria na sua mente. Viu-o avançar devagar, voltar-se e olhar de novo para ela e , por momentos, quis agarrá-lo, devorá-lo. Desejou a sua boca, as orelhas, a gola do seu casaco. Quis envolvê-lo e mergulhar nele. Viu-lhe a mão pousar no puxador da porta. Então, desistiu e mergulhou de costas na cama. Quando a porta se fechou, levantou-se, dirigiu-se ao espelho, onde começou a pentear-se, fungando um pouco. Penteou-se mais de cem vezes, como de costume, e depois outras cem até lhe doer o braço. Agarrou na escova com a outra mão e continuou a pentear-se."
F. Scott Fitzgerald

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

"We have a dance in the brothels of Buenos Aires. It tells the story of the prostitute and a man who falls in love with her. First, there is desire. Then, passion. Then, suspicion. Jealousy. Anger. Betrayal. When love is for the highest bidder, there can be no trust. Without trust, there can be no love. Jealousy, yes, jealousy will drive you mad."

terça-feira, 22 de setembro de 2009

los abrazos rotos (2009)

QUERO A BANDA SONORA!

E agora...


domingo, 20 de setembro de 2009

sábado, 19 de setembro de 2009

smultronstället (1957)

"Good-bye, father Isak. Can't you see you're the one I love? Today, tomorrow and forever.
I'll keep that in mind."

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

escrita automática com o corpo pensante

Ganhar à vontade não é fácil. Há sempre constrangimento porque é o nosso corpo a dar o tudo-por-tudo no momento. Um “tudo” que se forma na nossa cabeça e que tem que se transfigurar em “tudo” no nosso corpo. Da ideia ao movimento, um caminho a percorrer em menos de um instante; tentar concretizar o movimento simultaneamente com a ideia, ou até antes dela. O nosso corpo é um todo, é a máquina de escrever e as suas teclas, os dedos do escritor e a folha em braço que se vai cobrindo de ideias e de movimentos, uma e a mesma coisa. Neste papel que é o nosso corpo, o movimento chega, por vezes, a acontecer antes da ideia se formar na nossa cabeça; as palavras surgem antes de serem escritas.
As ideias e os movimentos andam rasteiros ao chão. Talvez seja por isso que colada ao solo me sinto mais segura e embora saiba que o chão é uma fuga, sinto que é uma fuga que aconchega. Levantar-me custa, de pé é mais difícil brincar com o corpo porque parece que os olhos dos outros estão mais perto, mais atentos, mais ferozes. Só depois percebo que não me vêem, assim como eu não os vejo, não os observo a eles.
Os corpos surgem como universos alienados uns dos outros. A pouco e pouco, lá se perde o medo que estar a ser observada enquanto uso o meu corpo para escrever histórias que ainda nem sei como acabam, ou mesmo como começam. À nossa vota só o nosso corpo-todo-universo, e o roçagar do universo do corpo dos outros, longínquos nas sensações, só um pouco de som e calor aqui e ali, povoando o vazio à nossa volta.
Quando há entrega, quando nos entregamos a nós próprios, há espaço para a loucura. Um universo em liberdade que borbulha e fervilha, mais ou menos dançando no e o nosso corpo. O nosso corpo é a dança em si. Corpos livres que dançam. Corpos livres são corpos loucos.
Des corps libres sont des corps fous.
La folie = La liberté des corps

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

residência artística vera mantero

Workshop "O Corpo Pensante" - 16 a 18 de Setembro


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

cantata, coreografia de mauro bigonzetti

CNB - 16 de Setembro de 2009, TAGV


terça-feira, 15 de setembro de 2009

"Com um dedo, toco a borda da tua boca, desenhando-a como se saísse da minha mão, como se a tua boca se entreabrisse pela primeira vez, e basta-me fechar os olhos para tudo desfazer e começar de novo, faço nascer outra vez a boca que desejo, a boca que a minha mão define e desenha na tua cara, uma boca escolhida entre todas as bocas, escolhida por mim com soberana liberdade para desenhá-la com a minha mão na tua cara e que, por um acaso que não procuro compreender, coincide exactamente com a tua boca, que sorri por baixo da que a minha mão te desenha.
Olhas-me, de perto me olhas, cada vez mais de perto, e então brincamos aos ciclopes, olhando-nos cada vez mais de perto. Os olhos agigantam-se, aproximam-se entre si, sobrepõem-se, e os ciclopes olham-se, respirando confundidos, as bocas encontram-se e lutam sem vontade, mordendo-se com os lábios, quase não apoiando a língua nos dentes, brincando nos seus espaços onde um ar pesado vai e vem com um perfume velho e um silêncio. Então as minhas mãos tentam fundir-se no teu cabelo, acariciar lentamente as profundezas do teu cabelo enquanto nos beijamos como se tivéssemos a boca cheia de flores ou de peixes, de movimentos vivos, de uma fragrância obscura.
E se nos mordemos a dor é doce, e se nos afogamos num breve e terrível absorver simultâneo do fôlego, essa morte instantânea é bela. E há apenas uma saliva e apenas um sabor a fruta madura, e eu sinto-te tremer em mim como a lua na água."


Julio Cortázar

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

grace kelly (1929 - 1982)


"I've had happy moments in my life, but I don't think that happiness - being happy - is a perpetual state that anyone can be in. Life isn't that way."
12 de Novembro de 1929 - 14 de Setembro de 1982

domingo, 13 de setembro de 2009

camille (1936)

"His eyes have made love to me all evening."
"It's hard to believe that there's such happiness in this world.
Marguerite. Now you've put tears on my hand. Why?
You will never love me thirty years. No one will.
I'll love you all my life. I know that now. All my life."

sábado, 12 de setembro de 2009

mata hari (1931)

"The only way to resign from our profession is to die."
"A spy in love is a tool that has outlived its usefulness."

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

quorum ballet

"Set yourself up for success and anything is possible."

terça-feira, 8 de setembro de 2009

ballerina

Dance, ballerina, dance
And do your pirouette in rhythm with your achin' heart
Dance, ballerina, dance
You mustn't once forget a dancer has to dance the part

Whirl, ballerina, whirl
And just ignore the chair that's empty in the
second row
This is your moment, girl,
Although he's not out there applauding as you steal
the show

Once you said his love must its turn
You wanted fame instead.
I guess that's your concern,
We live and learn...
And love is gone, ballerina, gone
So on with your career, you can't afford a
backward glance
Dance on and on and on
A thousand people here have come to see the show
As 'round and 'round you go
So ballerina, dance
Dance, dance!
Whirl ballerina...

Nat King Cole -

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

the curious case of benjamin button

"There were no troublesome memories in his childish sleep; no token came to him of his brave days at college, of the glittering years when he flustered the hearts of many girls. There were only the white, safe walls of his crib and Nana and a man who came to see him sometimes, and a great big orange ball that Nana pointed at just before his twilight bed hour and called "sun." When the sun went his eyes were sleepy - there were no dreams, no dreams to haunt him.
The past - the wild charge at the head of his men up San Juan Hill; the first years of his marriage when he worked late into the summer dusk down in the busy city for young Hildegarde whom he loved; the days before that when he sat smoking far into the night in the gloomy old Button house on Monroe Street with his grandfather - all these had faded like unsubstantial dreams from his mind as though they had never been. He did not remember.
He did not remember clearly whether the milk was warm or cool at his last feeding or how the days passed - there was only his crib and Nana's familiar presence. And then he remembered nothing. When he was hungry he cried - that was all. Through the noons and nights he breathed and over him there were soft mumblings and murmurings that he scarcely heard, and faintly differentiated smells, and light and darkness.
Then it was all dark, and his white crib and the dim faces that moved above him, and the warm sweet aroma of the milk, faded out altogether from his mind."
F. Scott Fitzgerald

sábado, 5 de setembro de 2009

odette toulemonde (2007)


"Cher monsieur Balsan,
Je n'écris jamais car, si j'ai de l'orthographe, je n'ai pas de poésie. Or, il me faudrait beaucoup de poésie pour vous raconter l'importance que vous avez pour moi. En fait, je vous dois la vie. Sans vous, je me serais tuée vingt fois.
Odette"
Eric-Emmanuel Schmitt

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

por favor, não matem a cotovia

"O segundo ano era uma seca, mas o Jem garantiu-me que quanto mais eu crescesse, melhor seria a escola, que ele tinha começado da mesma forma que eu e só quando se chagava ao sexto ano é que se aprendia alguma coisa com valor. O sexto ano parecia agradar-lhe desde o início: passou por um breve Período Egípcio que me confundia... andava sempre a tentar caminhar com os pés chatos, colocando um braço à frente e outro atrás das costas, com um pé atrás do outro. Dizia que os egípcios andavam daquela forma; eu respondi-lhe que se eles andassem assim não percebia bem como é que tinham conseguido fazer alguma coisa de jeito, mas o Jem disse que eles já tinham feito mais do que algum dia os americanos iam ser capazes de fazer, que tinham inventado o papel higiénico e o embalsamento perpétuo e perguntou-me onde é que estaríamos se não tivessem inventado isso. O Atticus disse-me que se eu apagasse os adjectivos, acabaria por descobrir os factos."
"Queria que visses o que é a verdadeira coragem, em vez de pensares que a coragem é um homem com uma arma nas mãos. Coragem é sabermos que estamos vencidos à partida, as recomeçar na mesma e avançar incondicionalmente até ao fim. Raramente se ganha, mas às vezes conseguimos."
Harper Lee

terça-feira, 1 de setembro de 2009